19 de março de 2012


 

EM QUEM DEVEMOS CONFIAR?!...

          É difícil saber-se o que passa na cabeça dos outros.  Muitas vezes o mal está ali... bem ali, na nossa frente... bem perto dos nossos olhos, contudo, falta-nos a capacidade de compreender ou captar o que nos envolve.
          Recebemos pessoas: familiares, amigos,prestadores de serviço,entretanto,estamos longe de saber em qual desses segmentos está o inimigo que pensamos  não ter.  A maldade se esconde... Somos surpreendidos a cada minuto de nossas vidas e em dado momento, vem de onde não gostaríamos: daqueles que nos desapontam, em quem pensamos que confiamos. Ninguém está livre disso.  É como se uma jibóia estivesse à nossa espreita com seu bote armado e zap...num segundo,tragados, retirados da base, onde os pés não encontram terra firme.
          O mal, pode vir mesmo de dentro de casa, do nosso vizinho, ou dos lugares por onde passamos. Somos observados, convivemos ou achamos que andamos em segurança.  É lastimável imaginar que o inimigo que nos rodeia, é capaz de vender-nos por qualquer moeda, na crença de estar exercendo um papel de herói, sem pensar no tempo, que muitos dizem: “é o melhor juiz.”
        Para quem a vida não tem significado, o presente é o que conta e o seu bem-estar instatâneo.  Acontece que não é bem assim. O tempo não pára e transforma tudo; devolve e conduz à loucura as consciências, cujo peso desmorona. Sobrevivem os limpos; os que amam; os que têm perseverança, os misericordiosos; os amantes do bem. Em algumas ocasiões nem o arrependimento encontra respaldo, porque a confiança deixa um vazio impreenchível, os olhos não mostram mais aquele brilho que a astúcia apaga.
          Muitas vezes o inimigo dorme conosco, trai a nossa confiança, está de olho grande na nossa felicidade, aguardando o momento propício que contempla a sua genialidade precoce. E assim, resta-nos apenas, fazer uma grade divisória e nos contentar com a sorte e a fé no nosso potencial de defesa. Policiar-nos é o que devemos fazer.  Proteção -dependerá do grau de lucidez que nos proporcionar o momento.

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