28 de julho de 2009

BRIGA EM FAMILIA TERMINA EM MORTE

O fato aconteceu no inicio da noite deste domingo no municipio de Vitória do Jarí, a vítima foi o autonômo Benedito dos Reis Pimenta Lobo de 19 anos de idade, ele foi esfaqueado por seu primo em uma bebedeira que acontecia em frente a casa da vítima, a facada atingiu profundamente o pescoço de Benedito que não conseguiu resistir e acabou morrendo no hospital daquele municipio por volta das 05h00 da manhã de ontem, o assassino que não teve o nome revelado fugiu tão logo praticou o crime e até agora não foi preso.

ASSASSINOS QUE FORAM A JULGAMENTO SÃO CONDENADOS A MAIS DE 30 ANOS DE PRISÃO

O julgamento dos elementos Washington Ferreira Dias, Mack Thompson Ferreira Dias e Waldir Ribeiro Ferreira, aconteceu durante todo o dia de ontem no Forum de Leal de Mira, os tres bandidos que estão soltos, foraM a julgamento pelo assassinato de Paulo Sérgio Lima Ferreira que foi morto com 03 tiros de revolver em frente a boate Veneza no bairro de São Lázaro na noite de 17 de agosto de 2001, o caso vinha sendo acompanhado pelo Grupo das Lágrimas. Washington Ferreira Dias, recebeu condenação de 16 anos de prisão e Waldir Ribeiro Ferreira, 15 anos, porém como eles estavam fora da cadeia o advogado de defesa recorreu da sentença e os mesmo vão aguardar novo julgamento em liberdade, Mack Thompson Ferreira Dias, foi absolvido só que saiu de lá preso e algemado devido um mandado de prisão existente contra ele por tráfico de drogas no municipio de Oiapoque, o elemento foi direto para o IAPEN.


MAIS JULGAMENTO NO DIA DE HOJE

Quem senta no banco dos réus agora pela manhã é Cleber da Silva Almeida que está solto, o elemento em companhia de outros delinquentes assassinaram a golpes de terçado o jovem Firmino Viocente Sena, o crime que fôra perpetuado com requintes de crueldade ocorreu por volta de 05h30 da manhã do dia 15 de dezembro de 2002 no bairro Zerão, o caso vem sendo acompanhado desde a época pelo Grupo das Lágrimas.


BÊBADO SEM SORTE

Foi preso as 23h00 desta segunda-feira o Edvan José Gomes Meneses, de 28 anos, é que o elemento além de está dirigindo debaixo da manguaça ainda bateu em uma viatura da Policia Ambiaental, o fato ocorreu na rodovia do Curiaú quando Edvan transitava em um carro Ford Fiesta de placa NER-5839, a SGT. PM Jaciara da VTR 232 foi quem fez a APF do malandro.

PIRATAS INFERNIZAM MORADORES NO ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ

A ação de piratas nas águas do rio de Breves e os constantes assaltos em propriedades rurais preocupam os criadores de gado dos municípios da llha do Marajó, no Pará. Segundo um levantamento recente feito pela Polícia Militar, mensalmente são registrados em média 60 assaltos às embarcações e fazendas da região. Os bandidos dão preferência às embarcações carregadas com eletrodomésticos, vindas de Manaus (AM) e petróleo, normalmente provenientes de Santarém.

Bem estruturadas, as quadrilhas atacam sempre com armas de griosso calibre e possuem equipamentos de radioescuta, lanchas e transmissores de última geração. Para combatê-las, a Polícia Militar tem um efetivo de 95 homens e uma lancha para fazer o policiamento e investigar os piratas de nove municípios, distantes um do outro, além de garantir a segurança de cerca de 350 mil habitantes. A área de atuação dos bandidos abrange toda a extensão do rio de Breves, também chamado de 'Corredor das Balsas', que vai do município de São Sebastião da Boa Vista ao Porto de Moz.

Os prejuízos causados pelos piratas de Breves e pelos assaltantes das fazendas da região foram discutidos na semana passada pelo Grupo em Defesa do Marajó, na sede do Ministério das Relações Exteriores, em Belém. O grupo calcula que os assaltos deem um prejuízo de R$ 120 mil por mês.

GADO

O presidente do Grupo em Defesa do Marajó, Téo Azevedo, diz que os ladrões de gado que agem na região chegam a levar até 2 mil cabeças de gado de uma única vez, o que comprova a ousadia dos bandidos e a falta de segurança dos fazendeiros. 'As fronteiras de Breves e outros municípios da região estão abertas. Os barcos chegam carregados de armas e drogas e isso está virando algo comum', alarma-se.

Téo Azevedo diz também que os próprios moradores da região estão, aos poucos, se envolvendo com essa modalidade criminosa. 'É uma prática que os próprios ribeirinhos estão adotando. Para se ter uma ideia do que vem acontecendo, algumas palafitas possuem até antena parabólica, televisor de plasma e até equipamentos de radioescuta. Sem dúvida, as quadrilhas estão mais preparadas do que a Polícia', avalia.

As embarcações piratas, segundo Téo, são oriundas normalmente do Suriname e a entrada no Pará pode estar sendo facilitada. 'É possível que haja o envolvimento de gente grande nessas quadrilhas, cabendo a eles a responsabilidade de encobrir os produtos roubados, as armas e as drogas que chegam ao Estado pelos dos rios', suspeita Téo, sugerindo a descentralização do policiamento: 'Se o governo do Estado implantasse uma espécie de comando regionalizado, o policiamento na área iria aumentar', acredita o presidente.

EMPREGOS

Para o grupo, não basta combater a violência dos piratas e ladrões de gado que agem na região, mas é preciso criar alternativas, como projetos de geração de emprego e renda. 'Temos que acompanhar mais de perto estas pessoas, na tentativa de melhorar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região, que é um dos piores do Brasil', alerta a pecuarista Graça Azevedo, que também participa do Grupo em Defesa do Marajó. Segundo avalia Téo, atualmente, os piratas sustentam muitas famílias ribeirinhas, que muitas vezes têm como única fonte de renda o dinheiro de programas sociais do governo federal - insuficientes para a sobrevivência de famílias numerosas.

O Grupo lembra que a Casa Civil da Presidência da República assinou um decreto, em 7 de junho de 2006, estabelecendo a criação de Grupo Executivo Interministerial para acompanhar as ações necessárias para o desenvolvimento sustentável da Ilha do Marajó. Com isso, o governo do Estado ficou com a missão de elaborar, em parceria com os municípios e a sociedade civil, um plano de desenvolvimento sustentável para a região, levando em conta as peculiaridades das localidades. No entanto, ainda que o decreto tenha três anos, Téo afirma que, até agora, o Estado nada fez para cumprir a sua parte.

'Enquanto isso, o gado paraense continua sendo roubado e levado para Macapá e Suriname. Os ladrões invadem as fazendas na calada da noite, ou em plena luz do dia, fortemente armados, e ninguém pode fazer nada', lamenta o presidente. O encontro serviu de prévia para uma reunião que ainda não está agendada, mas que deve acontecer em agosto, entre o Grupo em Defesa da Ilha do Marajó e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) para discutir ações que implementem o decreto federal.

Bandidos agem sempre bem armados e com extrema violência

A prática de ataques piratas na baía do Marajó também é marcada pela violência e pela crueldade dos assaltantes. Além dos frequentes roubos de gado na Ilha, os assaltos a embarcações que transportam produtos diversificados, como eletrodomésticos e combustíveis, são alvos constantes dos bandidos, principalmente às proximidades de Breves.

Um dos episódios mais trágicos registrados neste ano foi o assassinato do comandante de uma balsa da empresa de navegação do Grupo Reicom. No dia 9 de janeiro, Benedito Pereira Rabelo fazia o transporte de cargas para vários municípios do interior do Pará quando foi vítima da violência dos piratas. Mesmo sem ter reagido a abordagem, o marítimo foi morto a tiros, dentro da embarcação que comandava. O crime ocorreu na baía do Marajó, em frente ao município de Gurupá. Os bandidos fugiram levando toda a carga. Aquele foi o terceiro assalto que a empresa de navegação sofreu em um período de três meses.

À época, o proprietário da Reicom, Luís Rebelo, disse que em nenhum momento o comandante reagiu ao assalto e que, quando perceberam que Benedito havia morrido, os bandidos fugiram retornando minutos depois para saquear o rebocador. 'Quinze minutos depois eles voltaram e saqueram toda a balsa. O resto da tripulação só não foi morta porque ficou escondida no empurrador', disse o empresário.

Uma semana após a morte do comandante, dois homens envolvidos no roubo à balsa Janaú VI, que transportava produtos eletrônicos para Santarém, no oeste paraense, foram presos por policiais civis de Breves e Gurupá, na Ilha do Marajó. Os acusados, Roberto Carlos de Souza Lins, conhecido por Robertão, e Manoel de Jesus foram presos em Breves.

Em maio, policiais do 9° Batalhão de Polícia Militar de Breves prenderam Valdilan Ferreira, acusado de comandar assaltos às embarcações na região do município. Ele foi preso em um barco no rio Marajuí, no arquipélago do Marajó, próximo à cidade de Gurupá. A Polícia se aproximou do barco do acusado com uma lancha. Valdilan já era investigado pela Polícia de Breves, onde tinha mandado de prisão preventiva. O acusado foi apontado como um dos líderes do grupo de piratas que faz assaltos às embarcações que navegam na região dos furos de Breves e Portel. Valdilan também era o principal suspeito pela morte de Benedito Pereira Rabelo, comandante da balsa da empresa de navegação Reicom, assassinado em janeiro. A Polícia abriu inquérito contra o acusado.

REFÉNS

Há poucos dias da prisão de Valdilan, as tripulações do empurrador Rebelo XXII e da balsa Estaman 466, do Grupo Reicom, passaram mais de dez horas reféns dos piratas, no rio Tajapuru, em Breves. Os assaltantes fugiram em cinco embarcações carregadas com botijões de gás, combustíveis e outras mercadorias.

Os assaltantes, fortemente armas, atacaram um comboio da empresa de navegação, dominaram os sete tripulantes e roubaram uma grande quantidade de produtos. A frota foi abordada por volta das 16 horas do dia 7 de junho, um domingo, no rio Tajapuru, próximo à vila Antônio Lemos, no município de Breves, na ilha do Marajó.

Dez dias depois ao saqueio no rio Tajapuru, policiais civis do Pará e do Amapá prenderam José Nazareno de Jesus Malaquias, de 22 anos. Com a prisão preventiva decretada pela Justiça, ele foi identificado como o autor dos disparos que mataram Benedito Pereira Rabelo, comandante morto em janeiro.

Já no dia 20 de junho, a Polícia Militar de Breves evitou um ataque de piratas no rio Tajacuruí, região do Marajó. Os piratas se preparavam para iniciar o assalto a uma lancha, quando foram surpreendidos com a chegada da lancha da Polícia, que fazia o patrulhamento de rotina no rio. Ao serem flagrados pelos policiais, os assaltantes reagiram atirando contra a lancha. Houve troca de tiros e três bandidos foram atingidos, mas conseguiram fugir. Ao todo, o grupo era formado por 15 piratas.

No dia 8 de julho deste ano, José Cláudio Araújo Dias, 30 anos, conhecido como Zé Cláudio, foi preso sob a acusação de ser um dos principais assaltantes de embarcações nos rios do Pará. Ele foi apontado como integrante de uma quadrilha de piratas que age nas regiões fluviais de Belém, Igarapé-Miri, no nordeste paraense, São Sebastião da Boa Vista, Breves e Melgaço, no Marajó, Gurupá e Almeirim, no oeste do Pará.

Uma semana após a prisão de Zé Cláudio, a Operação 'Tajapuru 2', da Polícia Fluvial e Superintendência da Polícia Civil na Região das Ilhas, apreendeu nos municípios do arquipélago do Marajó 12 mil litros de óleo diesel, gasolina e óleo lubrificante, 14 botijões de gás de cozinha, 20 aparelhos radiocomunicadores, utilizados em rede, e três barcos de pequeno e grande portes. O trabalho, que mobilizou 14 policiais e três embarcaçães, também resultou no fechamento de postos clandestinos de venda de produtos irregulares e, ainda, no indiciamento de 12 pessoas, três delas presas na Delegacia de Breves. A ação foi para reprimir os ataques de piratas na região.

TRAFICANTE QUE ABASTECIA OS PRINCIPAIS PONTOS DE DROGAS NO NORTE E NORDESTE DO BRASIL É PRESO EM MANAUS


Dote estava foragido desde março deste ano

Jocicley Braga de Moura, o “Dote”, considerado um dos líderes do tráfico de drogas nas regiões Norte e Nordeste do país, chegou no início da noite de hoje em Belém, recambiado de Manaus, (AM). O megatraficante foi preso por volta de 0h, em frente uma casa de recepções na capital amazonense, por uma equipe de investigadores da DRCO, e desembarcou no Aeroporto Internacional de Belém por volta das 18h15 desta segunda-feira (27).

Residente atualmente no Estado de Santa Catarina, “Dote” havia chegado em Manaus na semana passada, para articular contratações para seu time de futebol, o JC Futebol Clube, do bairro da Cabanagem, em Belém. Para tanto, mandou trazer de Belém quatro jogadores para se juntarem a outros em Manaus. Com essa informação, a DRCO passou a acompanhar os passos dos integrantes da equipe de “Dote”. A equipe policial chegou à capital amazonense na última quarta-feira. A partir de então, passou a acompanhar os passos do traficante. Em Belém, outra equipe da DRCO acompanhou o embarque dos jogadores no Aeroporto Internacional de Belém para Manaus, no domingo, dia 26, repassando informações aos policiais civis no Amazonas.

Os agentes seguiram os jogadores na capital amazonense para saber o hotel onde eles iriam se hospedar. Assim, acabaram por descobrir o paradeiro de “Dote”, que estava escondido em uma mansão de luxo, com sistema de vigilância eletrônica, na área nobre da cidade. Neste domingo, o traficante foi até um hotel, no centro da cidade, para participar da festa de aniversário da filha de amigos. No final do evento, acompanhado de um advogado, ele deixou o local e seguiu até uma casa de recepções, onde acontecia outro evento. No momento em que chegou a esse local, ele foi abordado pelos policiais civis e preso. Em seguida, foi conduzido para a sede da Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Amazonas, onde foi recolhido.

O diretor da DRCO no Pará, delegado Bosco, disse que a prisão do traficante é resultado de uma união de esforços. “Se o nosso trabalho é tirar de circulação pessoas nocivas à sociedade, podemos dizer que temos a sensação de dever cumprido, e nessa tarefa foi fundamental o apoio da Polícia Civil do Amazonas. Dote ficará à disposição da Justiça e responderá por todos os crimes que cometeu, com ele atrás das grades será possível investigar com mais tranquilidade", disse. O delegado também informou que, por questões de segurança, não será divulgado o destino do traficante. Do aeroporto, ele segue para a Delegacia Geral, onde fará uma entrevista coletiva à imprensa.

FORAGIDO

Dote estava foragido desde março deste ano. Ele estava foragido há cerca de cinco meses. O acusado chegou a ser preso em 11 de fevereiro deste ano, durante uma festa de aniversário, em um bar em Belém, mas foi colocado em liberdade pela Justiça em março. A ordem de prisão contra o criminoso foi decretada novamente pela Justiça poucos dias depois. Desde então, a Polícia Civil passou a realizar diversas buscas para localizar e prendê-lo. “Dote” tem como base de atuação, em Belém, o bairro da Cabanagem, onde é o principal chefe do comércio ilegal de entorpecentes.

Ele também é acusado do homicídio da própria namorada, a modelo Vanielle Albuquerque, em Fortaleza (CE), em 2007. Em função das inúmeras operações que desencadearam no fechamento de laboratórios de refino de drogas de traficantes ligados ao criminoso, em Belém, o delegado Eder Mauro, titular do GPM (Grupo de Polícia Metropolitana), chegou a ser ameaçado de morte por “Dote”, que teria oferecido R$ 300 mil a dois pistoleiros, em 2008, para matar o policial.

O contrato para a morte do delegado teria sido acertado em agosto de 2008, após a equipe do policial estourar três laboratórios de refino de drogas de dois traficantes conhecidos por “Boca” e “Jacaré”, importantes no esquema de tráfico de “Dote”. Cerca de R$ 300 mil teriam sido oferecidos para que dois pistoleiros presos pela polícia matassem o delegado. A trama foi descoberta a tempo e os bandidos presos.