20 de março de 2012

MV Bill agride irmã a pauladas, diz jornal



RIO DE JANEIRO - O rapper MV Bill se meteu em uma confusão daquelas. Segundo o jornal “O Dia”, o cantor está sendo procurado pela polícia por agredir sua irmã Cristiane a pauladas durante uma discussão.
Cristiane prestou queixa contra irmão em uma delegacia próxima a Cidade de Deus, bairro onde mora a família de Bill, na segunda-feira (19). Ela, que não apresentava ferimentos graves, contou que a agressão ocorreu há alguns dias e que demorou a fazer o boletim de ocorrência porque estava em dúvida se denunciava ou não o músico.
O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes disse à publicação que MV Bill será intimado a prestar depoimento nesta terça-feira (20. "Vamos procurá-lo para ouvir a versão dele dos fatos", afirmou.  
Se o músico realmente agrediu a irmã ele pode ser preso por conta da Lei Maria da Penha.

 
 Alexandre Frota critica Roberto Justus

RIO DE JANEIRO - Como um bom pai que defende a cria, Roberto Justus falou ao jornal “O Dia” sobre os comentários maldosos que leu a respeito da sua caçula, Rafaella.
“Acho isso uma bobagem. A Rafa é uma menina normal, tranquila, acima da média. E começam a inventar essas coisas. Quando ela tiver idade, vai perceber e entender. As pessoas gostam de criar coisas para aparecer. Nunca dei motivo para ninguém ficar falando mal dela”, declarou.
Sem medo de ouvir críticas, Justus falou que não pretende esconder a pequena das câmeras.
 “Não vou escondê-la. Não tenho o menor problema. Vejo muitos artistas que não gostam. respeito”, disse.

Amigos de brasileiro morto em Sydney organizam protesto em São Paulo

SÃO PAULO - Amigos e familiares de Roberto Laudisio, estudante morto por policiais em Sydney no último domingo, organizam um protesto para a tarde do dia 30 de março, em frente ao Consulado Geral da Austrália em São Paulo. Os participantes estão sendo convocados por Facebook e devem levar um pacote de bolacha para ser deixado no consulado. Também está programado um minuto de silêncio durante a manifestação.
'Roberto Laudisio não precisava pegar e tão pouco roubar e todos nós sabemos disso. Já que foi morto por um pacote de biscoitos, devolveremos o quanto podermos de pacotes de biscoitos para este país de 1º mundo que se chama Austrália', diz o convite feito no Facebook a mais de 5,5 mil pessoas. Na rede social, amigos do estudante o homenageiam em seus perfis. A página de Roberto no Facebook foi apagada após a divulgação de que ele era a vítima brasileira morta na Austrália.
O cônsul-adjunto do Brasil na Austrália, André Luís Costa Souza, classificou de 'desmesurado' o possível motivo da morte do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, no domingo. Nesta terça-feira, 20, em entrevista ao jornal Bom dia Brasil, da TV Globo, o cônsul afirmou que os motivos do uso das pistolas de choques elétricos por parte da polícia da Sidney ainda estão sendo investigados. 'Esse é o questionamento da imprensa local. É algo que a gente espera seja logo elucidado. As circunstâncias da morte. Porque, em princípio, se confirmado, é algo desmesurado. Um disparo de taser já é muito forte. Vários disparos transformam o taser em uma arma letal', afirmou André.
Perseguição
Imagens de câmeras de segurança foram divulgadas na segunda-feira mostrando policiais agarrando um homem na rua. O homem consegue se libertar dos policiais e fugir, mas então é perseguido e um dos policiais parece apontar uma arma de taser contra ele. Segundo o jornal Sydney Morning Herald, o brasileiro foi visto correndo sem camisa e de mãos vazias por uma rua de Sydney, sendo perseguido por até seis policiais. Ele teria gritado por socorro enquanto um policial disparou a arma de taser contra as costas do brasileiro.
Quando ele caiu no chão, os policiais pularam em cima do jovem, que já tremia devido à descarga elétrica da arma. Uma testemunha afirmou que foram feitos mais três disparos com a arma de taser enquanto o homem gritava e tentava se soltar. 'Foi neste ponto que os gritos pararam... Pensei que ele tinha desmaiado', disse a testemunha segundo o Herald de segunda-feira. 'Não pensei que ele tinha morrido', acrescentou.
A testemunha, que falou com a polícia mas pediu para não ser identificada, afirmou que estava saindo de um táxi quando viu os policiais perseguirem um homem pela rua, por volta das 5h30 da manhã de domingo. 'O homem estava sem camisa e estava correndo o mais rápido que podia', disse. 'As calças dele estavam caindo. Pensei que ele estava apenas bêbado... e a polícia estava tentando pegá-lo.' A testemunha afirmou que a polícia dominou o homem contra uma parede, em frente a um café e houve luta corporal.
'Ele já estava no chão e eles estavam segurando-o, ele estava gritando, havia muitos sons do taser. Em um momento ouvi ele gritar 'socorro' e continuou gritando e tentava reagir.' A testemunha disse ainda que ouviu três ou quatro ruídos vindos da arma de taser durante a luta e então os gritos pararam.
Roberto estava na Austrália desde julho do ano passado, onde estudava inglês, e morreu após policiais usarem armas que disparam choque para contê-lo, por achar que o jovem havia roubado um pacote de bolacha em uma loja de conveniência no centro de Sydney.